quarta-feira, 15 de setembro de 2010 | By: Isis Pimentel, 9° Turma:A

História das Máscaras




As máscaras foram utilizadas de acordo com a cultura e a religiosidade dos povos que as adotavam. Os contadores de histórias assumiam, muitas vezes, o uso das máscaras para dar mais vida às suas narrativas. Na África, eram elaboradas por mãos artísticas, com feições distorcidas. No Egito Antigo; nas múmias prestes a serem enterradas; os nativos brasileiros, em suas cerimônias, portavam máscaras simbolizando animais, pássaros e insetos; na Ásia, elas eram assumidas tanto em ritos espirituais quanto na realização de casamentos; em várias tribos primitivas, os índios mais velhos usavam máscaras em cerimônias de cura. Os esquimós acreditavam na dupla vida de cada ser, de um lado humana, de outro animal. No mundo ocidental, os antigos gregos foram pioneiros no uso das máscaras, adotadas nas festas em homenagem a Dionísio, divindade responsável pelo vinho e pelos rituais de fertilidade. A Grécia, o berço do Teatro, recorria constantemente ao encantamento das máscaras. Com a queda do Império Romano, os cristãos primitivos proibiram o uso das máscaras, considerando-as instrumentos do paganismo. Em Veneza, no século XVIII, as máscaras transformaram-se em itens de consumo cotidiano por todos os seus habitantes, velando apenas o nariz e os olhos. Atualmente, elas são utilizadas em festas tradicionais, no Halloween e no Carnaval.

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